Reencontro com Anjos

Foi um fim de semana prolongado, mas que passou muito rápido. Deu apenas para brincar um pouco, conversar, rir e reelembrar.

Mas que dias maravilhosos!

Foi como reviver tempos de outrora,

Não desperdicei um misero minuto, aproveitei o máximo que pude a companhia dos anjos.

Eles cresceram, estão com tamanhos diferentes.

Dias antes do grande reencontro, estava eu toda ansiosa contando os minutos, que pareciam intermináveis.

Cheguei afoita e com o coração a mil por hora, quando a porta se abriu e um deles estava a minha espera, mesmo sendo um pouco tarde para um anjo estar acordado, fiquei boquiaberta ao rever, Meu Deus como cresceu, comentei. E o abraço, que há muito não sentia, ainda tinha o mesmo calor e conforto. Como eu me senti feliz!

O outro anjo ate tentou ficar acordado, mas seus olhos estavam pesados demais e as  piscadelas eram longas para se manter acordado.

O anjo maior tinha estampado em sua linda face, a mesma expressão de felicidade e surpresa, talvez eu também tenha mudado aos seus olhos. Conversamos um pouco, sobre vários assuntos, ele me conduziu ate seu espaço de traquinagem e mostrou-me, com grande orgulho, como tudo estava organizado, feito de sua autoria.

Percebi que a hora estava voando rápido demais, mas o Anjo precisava repousar.

Concordamos em irmos dormir, para que o dia seguinte pudesse ser totalmente

   aproveitado. E assim fizemos.

Aliás, o Anjo o fez. Não consegui pregar os olhos, estava muito ansiosa para isso e também um pouco preocupada, pois deixei em casa um pedaço de mim.

O dia clareou, me preparei o mais rápido possível, enquanto eles ainda dormiam. Fui abordada minutos depois pelo anjo menor, que me trouxe um embrulho com papel transparente, amarrado por uma fita lilás, com um lindo bilhete escrito a próprio punho que dizia: “Meri. I lov yuo". Foi um presente lindo e dentro do embrulho havia, dentre outras guloseimas, um biscoito recheado de chocolate que ele mesmo fez.

Que delicia.

Apos o outro anjo acordar e tomar seu café da manha, partimos para o lugar de traquinagem e como um deles diz a criança em mim se sentiu feliz por compartilhar de tantas aventuras.

Brincamos, nos divertimos, comemos pipoca, assistimos a um filme, e até fomos caçar  formigas com armas altamente qualificadas que sugavam as danadas para dentro de um cilindro.